As peças estão todas, com o seu desenho anti-geométrico e nada clássico. Mas alguém com um humor estranho colocou-nas numa desordem sutilmente programada. E agora ando tropeçando, como quem dança um tango com o pé mudado. Talvez o sentido da vida seja esse. Colocar as cousas no seu lugar e caminhar por fim inteira, com o peso exacto e a velocidade mínima. Consciente da tua importância -um pouco menos do que nenguma- e do inexorável erro que te vence.