história recente

Retórica do confinamento

Quietude

Outono

Feriado

Consumo rápido

Diário de viagem

A beleza

Silêncio

Isto não é

Tempo

Noites

Cores de vida

Mudanças

...

Paraíso

Às vezes...

Segurança

Anos

Puzzle

Repetições

A história

Abril 2020

Outubro 2017

Junho 2017

Junho 2016

Novembro 2015

Março 2015

Agosto 2014

Dezembro 2013

Setembro 2013

Outubro 2012

Julho 2012

Março 2012

Janeiro 2012

Dezembro 2011

Novembro 2011

Setembro 2011

Agosto 2011

Julho 2011

Junho 2011

Maio 2011

Abril 2011

Março 2011

Fevereiro 2011

Janeiro 2011

Dezembro 2010

Outubro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

Julho 2009

Junho 2009

Maio 2009

Abril 2009

Março 2009

Fevereiro 2009

Janeiro 2009

Dezembro 2008

Novembro 2008

Outubro 2008

Setembro 2008

Agosto 2008

Julho 2008

Junho 2008

Maio 2008

Abril 2008

Março 2008

Fevereiro 2008

Janeiro 2008

Dezembro 2007

Novembro 2007

Outubro 2007

Setembro 2007

Agosto 2007

Julho 2007

Junho 2007

Maio 2007

Abril 2007

Março 2007

Fevereiro 2007

Janeiro 2007

Dezembro 2006

Novembro 2006

Outubro 2006

Setembro 2006

Agosto 2006

Julho 2006

Junho 2006

Maio 2006

Abril 2006

Março 2006

Quinta-feira, 24 de Junho de 2010

Lume novo

Dedicar uma noite à magia, visitar as fadas e deixar que as lembranças se apoderem de tudo, o teu avô, careca, velho, lavando a cara com água de rosas para manter a beleza, a casa cheia de milicroques e rosas nos buratinhos que o barro deixa entre pedra e pedra, os irmaos pelejando por ser os primeiros em recolher as ervas, o cheiro a verao. Voltar a procurar no ceu as cores que adiantam o que vai vir, se é vermelho alaranjado o verao vai ser bom, seco, com calor, se é azul clarinho pode haver dias de frio, se é cinzento ameaça a chuva. Desejar cada ano o vermelho alaranjado, a cor do lume, desejar cada ano que o verao comece, que a noite seja curta e mágica, ser céptica com os contos de meigas e os remédios do avô, só para descobrir vinte anos depois que essa magia é a única em que podes ter fe. Acreditar.

 

sons: Fred Martins: Noite de São João (mais uma vez, noutro ano)

Laila_lilas às 00:28

| fala | favorito

Quinta-feira, 10 de Junho de 2010

Se houver poesia

apenas respirar, olhar o dia alvorecer e deixar passar, surpreender a vida aceitar que o mundo não é fermoso e ainda assim... sentir o frio na pele e acalentar um verão escolhido para mim, jogar longe a pluma e a fe, alimentar o silêncio e acreditar

 

sons: Fred Martins: "Cores da vida"

Laila_lilas às 10:35

| fala | favorito

Domingo, 6 de Junho de 2010

Matéria

Um bocadinho por fora da vida, da tua. Espectadora dum filme que é a tua vida mas não é. Tudo tão sem sentido. Tão incompreensível. O único que realmente compreendes é a dimensão da matéria. O espaço que ocupas da unha do pé à ponta do cabelo. O teu peso exacto. Os miligramos que fazem a diferença. O resto, assunto para a poesia e essa, hoje, agora, foge de ti. Saudades da poesia, das palavras que acariciam essa parte da

existência que não podes medir.

 

sons: Golpes bajos: malos tiempos para la lírica

Laila_lilas às 18:45

| fala | favorito

pesquisar

 

Abril 2020

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4

5
6
7
8
9
10
11

12
13
14
15
16
17

20
21
22
23
24
25

26
27
28
29
30


gosto

Desamparo

Mundos impossíveis

Olhos

Tu também

Eu e a outra

Fantasia de amor

Homenagem privada

Diz Antonio Gamoneda

Escuro

Mais outra vez a lua

blogs SAPO

subscrever feeds