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Quinta-feira, 28 de Fevereiro de 2008

Passos

Quantos passos cara atrás tenho que dar para avançar um cara diante? Quantas determinações fracassadas para uma conseguida? Quanto tempo precisa uma para conhecer-se e continuar errando até dar com o correcto? Quanto sofrimento mais para voltar à alegria, aquela que sempre me acompanha, a que me faz responder sim quando alguém pergunta se sou feliz... Porque esqueço que sou feliz com demasiada facilidade, porque todo muda uma vez trás doutra, e falta-me uma segurança à que agarrar-me. Quanto?


Laila_lilas às 17:41

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Segunda-feira, 25 de Fevereiro de 2008

Mais uma vez

A determinação segura e a seguridade determinada, condicionada. Nervos por ter tomado uma decisão necessária ou por não saber se a capacidade é suficiente. É preciso, é mesmo preciso ser um monolito. Inteiro. Sem brechas. Por uma vez ser forte para sempre, definitivamente. Erguer as costas e dar um passo firme. Dizer não. E desfrutar como nunca de cada minuto, de cada segundo. Desfrutar das bolachas molhadas no café -ou na infusão tranquilizante, tanto faz-, do sol da primavera e da chuva do inverno tudo misturado, como se os géneros já não tivessem sentido tampouco para a Natureza. Nesta mistura impossível que é a realidade, a modernidade depois da pos-posmodernidade. Sem catálagos, sem nada que nos defina.

Por uma vez, ter a definição exacta. Classificar. Fechar numa lista de características para saber porque isso não. Ter uma meta, e uma rota definida pola que caminhar. Por uma vez que não esteja tudo escravizado pola improvisação, que não tenha que adaptar-me cada dia a uma realidade nova. Não, por uma vez ter tudo claro. Saber que amanhã vai ser igual que hoje.

Por uma vez não ser moderna nem tolerante.


Laila_lilas às 09:04

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Sábado, 16 de Fevereiro de 2008

Metáforas

Desta vez as metáforas não ajudam, apenas ocultam, fazem desviar a atenção para a beleza ou para a literatura. Mas não é o que necessitas. O que precisas é pôr a palavra justa, a precisa, não dissimular baixo o símbolo para que alguém interprete e te deixe num lugar melhor do que estás. Não, precisas a palavra directa. Dizer em primeira pessoa: "sou eu, eu a que se enruga". Não inventar um narrador nem um "eu poético", não construir um labirinto com diferentes saídas para que escolhas tu que les. Preciso a primeira pessoa e a palavra justa.

(Mas para isso já está o correio ordinário com destinatárias precisas e necessárias, nele é que escreves a verdade. Com ela voltas a recuperar a tua posiçom)


Laila_lilas às 12:46

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Quarta-feira, 13 de Fevereiro de 2008

Seca

Às vezes passas um periodo de seca. Tens tantas cousas na cabeça, no cabeção, que todo o resto emudece. Queres tirar algo de onde seja, fazer fluir de novo o rio, embora seja apenas um regato, algo, um pouco de líquido que vaia regando aos poucos o ventre, o fígado, o estômago, e mesmo esse órgão tão abandonado, tão maltratado...

Mas é a seca. Já não chove neste país. Não che chove. Por isso às vezes tens que recorrer a esses magros substitutos. Deitar um chorro de água por cima e contar o que não existe. Tirar, tirar, tirar da ausência.

Não é apenas um periodo de seca para isto, para esta esquina onde paramos as amigas a saudar, leliadourar-nos e querer-nos. É a seca. Porque aborreces o mundo e não sabes que contar que mereça ser contado. Não sabes se che importa essa história que algum dia nasce nos intermédios. Porque estás nessa época em que gostavas de deixá-lo tudo, ou se não arrasar. Provocar, gritar, dizer-lhe a todo o mundo que olhe ao seu redor, que não deixe de olhar ao seu redor.

Apesar de tudo, as secas tenhem também o seu final. Embora o câmbio climático.


Laila_lilas às 22:30

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