Segunda-feira, 28 de Janeiro de 2008
Apenas para que a premonição dessa primeira mensagem do ano não se cumpla. Apenas para rir das afirmações categóricas e os desejos de ano novo que também a mim, como num castigo divino -ou poético- me acabam alcançando.
Embora hoje não possa falar do sentido da vida ou da morte (que é dizer a mesma cousa, vida-morte, impossível a independência), embora hoje não tenha nada que dizer e tenha prometido calar quando isso sucede.
Hoje, apenas quero reafirmar a minha incoerência, que é tanta e tão boa para a minha saúde, e lembrar a todas que continuo aqui embora o constipado e a falta de tempo impidão escrever.
Prometo continuar a romper as promesas.
Terça-feira, 1 de Janeiro de 2008
Prometo-vos calar quando não tenha nada que dizer, ser prudente se for necessário e arriscada se a situação o precisar. Prometo-vos ter as palavras justas quando a musa me acompanhe, e reconhecer que não as tenho quando o coração se feche . Prometo abraçar-vos, tanto se o necessitades como se não. Prometo que não vou saber como hoje não sei, e esta ignorância dara-me força para continuar buscando. Prometo indignar-me e sofrer quando o mundo continue a ser imundo. Prometo guardar um bocado de felicidade sempre para a supervivência. Prometo ser eu, como sempre, o bolinho laila_lilás, que vos quer e por isso vos agradece, por fazer-lhe mais fácil a vida ao estar comigo. Outro ano mais.