história recente

Retórica do confinamento

Quietude

Outono

Feriado

Consumo rápido

Diário de viagem

A beleza

Silêncio

Isto não é

Tempo

Noites

Cores de vida

Mudanças

...

Paraíso

Às vezes...

Segurança

Anos

Puzzle

Repetições

A história

Abril 2020

Outubro 2017

Junho 2017

Junho 2016

Novembro 2015

Março 2015

Agosto 2014

Dezembro 2013

Setembro 2013

Outubro 2012

Julho 2012

Março 2012

Janeiro 2012

Dezembro 2011

Novembro 2011

Setembro 2011

Agosto 2011

Julho 2011

Junho 2011

Maio 2011

Abril 2011

Março 2011

Fevereiro 2011

Janeiro 2011

Dezembro 2010

Outubro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

Julho 2009

Junho 2009

Maio 2009

Abril 2009

Março 2009

Fevereiro 2009

Janeiro 2009

Dezembro 2008

Novembro 2008

Outubro 2008

Setembro 2008

Agosto 2008

Julho 2008

Junho 2008

Maio 2008

Abril 2008

Março 2008

Fevereiro 2008

Janeiro 2008

Dezembro 2007

Novembro 2007

Outubro 2007

Setembro 2007

Agosto 2007

Julho 2007

Junho 2007

Maio 2007

Abril 2007

Março 2007

Fevereiro 2007

Janeiro 2007

Dezembro 2006

Novembro 2006

Outubro 2006

Setembro 2006

Agosto 2006

Julho 2006

Junho 2006

Maio 2006

Abril 2006

Março 2006

Terça-feira, 3 de Junho de 2008

Eu e a outra

Sentada no avião somos duas, eu e a outra. Eu a que se vai, e a outra a que fica, e também do revés. Mantemos diálogos imposíveis e mais uma vez acredito na fantasia doutra vida. Nem melhor nem pior, outra. Gosto de pensar que são livre, que um dia qualquer vou decidir ir embora e não vai haver hipoteca nem trabalho fixo que mo impida. Gosto de pensar que são livre e por isso fico nesta vida, que é mesmo a que quero.

Eu e a outra falamos e quase nunca estamos de acordo. Temos debates acendidos em que nunca sei qual ganha, se é que há vitória possível num debate. Zangamo-nos porque no fundo sabemos que nos queremos, que a uma sem a outra não seríamos.  Por isso no avião, tanto a que se vai como a que fica sorrim felices e gozam de novo da sensação de irrealidade que é ir, durante umas horas, por cima do mundo, sem tocar terra. 

sons: Estrella Morente: Mujeres

Laila_lilas às 19:29

| fala | favorito

dizias algo?:
De Tomzeadito a 16 de Junho de 2008 às 17:56
PRECIOSO!!!!!!!!!!! muito bom ráqui!!


De Laila_lilas a 20 de Junho de 2008 às 20:14
Obrigada, tomzeadinho, obrigada de parte de laila_lilas e também dessa ráqui que não conheço


Comentar post

pesquisar

 

Abril 2020

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4

5
6
7
8
9
10
11

12
13
14
15
16
17

20
21
22
23
24
25

26
27
28
29
30


gosto

Desamparo

Mundos impossíveis

Olhos

Tu também

Eu e a outra

Fantasia de amor

Homenagem privada

Diz Antonio Gamoneda

Escuro

Mais outra vez a lua

blogs SAPO

subscrever feeds