Desta vez as metáforas não ajudam, apenas ocultam, fazem desviar a atenção para a beleza ou para a literatura. Mas não é o que necessitas. O que precisas é pôr a palavra justa, a precisa, não dissimular baixo o símbolo para que alguém interprete e te deixe num lugar melhor do que estás. Não, precisas a palavra directa. Dizer em primeira pessoa: "sou eu, eu a que se enruga". Não inventar um narrador nem um "eu poético", não construir um labirinto com diferentes saídas para que escolhas tu que les. Preciso a primeira pessoa e a palavra justa.
(Mas para isso já está o correio ordinário com destinatárias precisas e necessárias, nele é que escreves a verdade. Com ela voltas a recuperar a tua posiçom)